A confecção de roupas é uma profissão de gerações na família Batist. Pelos registros, Leibe Batist. era alfaiate, assim como seu filho Pinkas Batist, este nascido em 1882 na Polônia.

Eram judeus ashkenazis que devido a várias diásporas que ocorreram ao longo da história, migraram para o Leste Europeu.

Com tantas perseguições, muitas famílias mudaram seus sobrenomes para não serem identificados. Era comum escolherem um nome relacionado à sua profissão.

Batist não é o sobrenome real da família, é o nome de um tecido de algodão fino, leve e transparente, com uma textura suave e um acabamento macio, que aqui no Brasil é conhecido como cambraia.

O real sobrenome, se mantém um mistério na família, os mais velhos desviavam o assunto quando ele vinha à tona, carregando um grande pesar na história.

Pinkas Batist, sua esposa e dois filhos, deixaram Berlim, sua última residência, em direção ao Rio de Janeiro em 1938, ao perceberam que uma nova perseguição aos judeus estava se iniciando. Em 1939 começou a Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, a família Batist manteve suas tradições judaicas, até que ao chegar na sua juventude, Leonardo, filho de Martin e neto de Pinkas Batist, visitou uma Igreja evangélica e creu que Jesus Cristo não foi apenas um profeta, mas sim o real Messias esperado pelo seu povo.

N. Batist nasceu para levar a Palavra salvadora que Jesus é o Messias, que está no controle de todas as coisas, que muda histórias , que trasforma corações, que cura enfermos, que opera milagres e maravilhas e que somente através dele é que podemos alcançar salvação e vida eterna.